Marca como extensão da pessoa: O futuro do branding (emocional) está no pertencimento

Se sua marca ainda tenta vender só pelo produto, talvez esteja perdendo a chance de criar algo muito maior: uma conexão real. No VTEX Day 2025, um dos temas que mais geraram discussões foi o papel do branding emocional na fidelização de clientes. Marcas que se tornam extensão da identidade do consumidor vendem mais, são mais lembradas e indicadas.

Neste artigo, você vai entender por que isso acontece, ver dados surpreendentes e conhecer um case brasileiro que mostra como pertencimento vira lucro. Leia e descubra tudo sobre esse case!

O que faz uma marca deixar de ser só produto e virar identidade?

No VTEX Day 2025, um dos temas que mais chamou atenção nos debates sobre inovação e branding foi este: “marca como extensão da pessoa”. No meio de tendências sobre inteligência artificial, personalização e dados, a provocação foi clara: você está vendendo um produto ou um sentimento de pertencimento?

Esse é o centro do chamado branding emocional. Ele transforma marcas em símbolos de estilo de vida. Em vez de uma relação funcional (compra e uso), cria-se uma relação afetiva (identidade e conexão).

Um estudo da Accenture revelou que 63% dos brasileiros preferem comprar de empresas que compartilham seus valores pessoais. E mais: 52% mudariam de marca se percebessem incoerência entre discurso e prática.

Esse movimento explica o sucesso crescente de marcas que vão além da entrega e se posicionam com alma e que ganham, em troca, fidelidade e defesa espontânea.

Quando o cliente se sente parte da marca, tudo muda

Durante o VTEX Day, um dos exemplos citados foi o da Reserva, marca nacional que entende que roupa não é só estética, é posicionamento. Sua comunicação irreverente e autêntica se soma a ações reais como o projeto 1P5P: a cada peça vendida, cinco pratos de comida são doados para pessoas em situação de fome.

Segundo a própria marca em entrevista à Época Negócios, a estratégia de branding com propósito rendeu índices de recompra acima de 40%. Isso não acontece por acaso, mas por identificação. A pessoa não compra uma camiseta: ela compra uma ideia de mundo com a qual se alinha.

É isso que torna a marca uma extensão da pessoa.

Branding emocional: tendência ou pilar estratégico?

No atual cenário digital, marcas que vendem apenas produto se tornam esquecíveis. Já aquelas que vendem significados ganham defensores, não só clientes. Isso vale tanto para grandes negócios quanto para pequenos empreendimentos que estão se posicionando agora.

Benefícios reais de se posicionar com autenticidade

  • Conexão afetiva: quando o cliente sente que a marca representa algo maior, a relação se torna mais leal.
  • Diferenciação automática: em mercados saturados, quem tem causa se destaca.
  • Indicação espontânea: quem ama, compartilha. O branding emocional ativa o boca a boca.

Você também pode gostar de:

Como aplicar isso no seu negócio (mesmo pequeno)

  • Reflita: qual valor sua marca defende de verdade?
  • Adapte sua comunicação: linguagem, imagem, canais e rituais devem espelhar esse valor.
  • Cuide do pós-venda: a experiência após a compra é o terreno fértil para criar vínculo emocional.

Pessoas compram histórias, não só produtos

Dados da Harvard Business Review mostram que clientes emocionalmente conectados são 3x mais propensos a recomendar uma marca e 2x mais propensos a comprar novamente. Ou seja, o emocional vende. E fideliza.

Se você está construindo sua marca agora, pergunte-se: como posso fazer meu cliente se ver na minha marca? O futuro do marketing está nas conexões reais: e começa com a coragem de ser autêntico!

Perguntas frequentes – Branding Emocional

1. O que é branding emocional?

Branding emocional é a estratégia de posicionamento de marca que busca criar vínculos afetivos com o público. Em vez de focar apenas em benefícios funcionais (como preço ou qualidade), ele valoriza elementos como propósito, história, identidade e valores; tudo que faz o consumidor se identificar emocionalmente com a marca e se sentir parte dela.

2. Quais são os tipos de branding?

Existem vários tipos de branding e os principais incluem:

  • Branding emocional: conexão afetiva com o cliente;
  • Branding pessoal: gestão da imagem e reputação de pessoas (influenciadores, profissionais);
  • Branding digital: posicionamento de marca no ambiente online (conteúdo, redes sociais, UX);
  • Employer branding: imagem da empresa como lugar para se trabalhar;
  • Co-branding: parceria entre marcas que se fortalecem juntas (ex: Nike + Apple).

3. Quais são os 3 principais pilares do branding pessoal?

Os três pilares mais importantes do branding pessoal são:

  1. Autenticidade: ser verdadeiro com seus valores, história e propósito.
  2. Consistência: manter uma comunicação coerente em todos os canais e interações.
  3. Posicionamento: definir claramente o que você entrega, para quem e com qual diferencial.

4. O que é branding exemplo?

Branding é a forma como uma marca é percebida pelas pessoas. Um bom exemplo é a Coca-Cola, que não vende apenas refrigerante, mas felicidade, celebração e momentos marcantes. Toda a identidade visual, campanhas e linguagem da marca reforçam essa ideia e isso é branding em ação.

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